Ele disse que estranhava o silêncio dela.
- (...) Espero que você esteja feliz.
Sim, ela está. Mas não precisa provar. Entende?
Não quer, não faz a menor questão.
Não quer, não faz a menor questão.
Sei lá. Passou, virou tanto faz...
Não sentia saudade. Não tinha mágoa. Só ficou pra trás.
Como uma página virada, de um livro que não merece ser lido a segunda vez.
É porque ela sempre foi assim. Cheia de reticências, mas sabia lidar muito bem com o ponto final.
Ele ligou e deixou tocar duas vezes. Não deu tempo de atender.
Mesmo que tocasse mil. Ela não atenderia.
Chato conversar sem assunto, sem interesse na vida da pessoa do outro lado da linha!
Deixa assim. Melhor. Talvez um dia ela sinta vontade de saber como ele tem se virado, e eles conversem.
Deixa assim. Melhor. Talvez um dia ela sinta vontade de saber como ele tem se virado, e eles conversem.
- (...) Ás vezes procuro saber de você...
Ela sabe.
E segundo ele, o que ele consegue descobrir é o máximo que ela permite que qualquer um saiba.
Momentos anotados em um blog, e fragmentos dos seus dias, registrados em 140 caracteres.
E dessa vez, ela conseguiu ler aquele e-mail apenas uma vez, pra deletá-lo em seguida.
Finalmente ela notou que conseguiu colocar o ‘passado em seu devido lugar’.
[K]
(Pronto. Quebrei o silêncio?) (:
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