Eu quase esqueci. E teria esquecido
totalmente, não fosse a lembrança da sua risada ecoando na minha cabeça,
me matando de saudade...
Teria te deletado da minha memória se não fosse o vizinho com o perfume igual ao seu, e o maldito futebol na quarta-feira, que era o único dia da semana que você me trocava pela TV...
Eu já teria esquecido se não fossem os ursinhos (bregas) de pelúcia que você me deu, e eu não consigo jogar fora.
Quase te esqueci de vez, mas ficou no quase, porque quando eu faço a
lista dos dias mais bonitos da minha vida, você está lá, me olhando com
cara de ‘para sempre’.
E foi com você que eu aprendi que para sempre não existe, mas que algumas pessoas sabem fazer um minuto valer uma eternidade.
Eu não queria lembrar. Porque ainda dói às vezes. Eu não queria
esquecer, porque foi lindo, e o que foi tão lindo, merece ser lembrado.
Eu não queria precisar apagar da minha vida, quem me trouxe tanta cor...
K.
As contradições da vida e do amor, lembrar e esquecer, apagar ou guardar. E o para sempre físico acaba, mas as memórias que o coração revela, são mais permanentes que qualquer tatuagem, e às vezes costumam queimar.
ResponderExcluirTexto muito bonito, parabéns! Beijos.
semprovas.blogspot.com
Esse meu comentário vai mudar o link ali no final do texto para "1 sorriso". E é isso mesmo, assim que eu terminei de ler era sorriso o que tinha nascido no meu rosto. Que doce.
ResponderExcluirLendo esse texto, parece que eu estava lendo minha amiga Maria Fernanda. As catarinenses mandam bem mesmo.
ResponderExcluirHoje mesmo, lendo alguns textos da minha fase romântica no blog, fiquei reflexivo e também remeti meus pensamentos a alguns "quases". Mas, felizmente, os meus deram muito certo.
Tu escreve muito bem, guria, parabéns. Vou curtir tua página no face e acompanhar mais.
Um abraço!
Mas no fundo, é tão bom quando o "quase" deixa de ser quase porque na verdade, sempre foi inteiro, né?
ResponderExcluirbeijo na alma,
Sam
Sempre é uma intensidade.
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