Olha, moço, não é você.
Sou eu e a minha mania de desistir de tudo que não encanta.
Não é você, é o meu costume de esperar que seja bonito, seja lá o que for.
Não quero rótulos, certezas, promessas, mas da consideração eu não abro mão.
Gosto de jogo limpo, de atitudes condizentes com as palavras, de gente que quer
e faz acontecer.
De quem não dá desculpas atrás de desculpas, porque sabe que existe a opção do
não e fim. Simples assim.
Gosto de gente de verdade, que fala o que pensa, que se doa, que se entrega sem
pensar no depois.
Gosto de pessoas que não usam pessoas, e não de gente que diz o que o outro
quer ouvir, só pra conseguir o que precisa.
Gosto de olho no olho, abraço apertado, sorriso que vem da alma, olhar que fala
sem que nada precise ser dito, saudade que não acaba. Gestos que vêm lá do
coração.
Gosto de quem gosta de mim, e está perto, mesmo quando longe.
Que é ombro, que é colo, que é vontade de ficar.
E olha, moço, definitivamente, não é você.
Sou eu e meu amor-próprio - que vai
muito bem, obrigada.
K.
Acreditar no amor que outro tem pela gente não nos faz apaixonar-se.
ResponderExcluirExatamente isso. As vezes, é só a nossa vontade...Essa expectativa de querer algo.
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