segunda-feira, 9 de maio de 2011




Me perguntei se era mesmo amor.
Se não era amor, era um lindo pôr-do-sol. Ou alguns deles...
Passeios de mãos dadas na beira do mar, e noites longas com promessas de para sempre.
Se não foi amor, foi calor do momento, que era sempre quente quando estavam juntos...
Foi amor na piscina com a sensação boa do que é proibido. Foi amor na escada sem medo do flagra. Foi amor o tempo todo enquanto era noite, durante o dia, algumas horas da tarde...no chão...no céu.
Se não era amor, era o gostinho bom de café da manhã e horas de conversa jogada fora.
Era pura sintonia...meu Deus, como parecia amor...
Era o ombro no cinema. Era o abraço que espantava o frio.
Que nome usavam quando dormiam abraçados, embalados no barulho do ar condicionado, ferrados no sono, depois do cansaço, por causa do...amor?
Se não era amor, era algo igual, era algo maior, era algo melhor.
Era a força da saudade que acaba, era a paz do coração quando ganha o que precisa.
Era o sorriso verdadeiro, era a vontade sempre presente, pulsando, chamando um pro outro, prendendo, fazendo querer ficar.
Se não era amor, era doce, às vezes salgado de lágrima com gosto de saudade que não cabe mais no peito.
Se era amor, aquietou. Adormeceu. Era tão doce que acabou.
Mas todo mundo via, ninguém nega...era sim! Era amor.


[K]

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