quinta-feira, 18 de agosto de 2011

de esperança, não de espera.


Eu não vivo de esperas, babe. Mas carrego no peito um punhado de esperança, da forte, com fé e muito querer.
Mas vivo, sem me arrastar, sem a esperança pesar, sem esperar.
E sigo, querendo, lembrando volta e meia, criando novos-momentos-bonitos pra guardar naquele baú onde parte do que você foi, vive.
Me pergunto se ainda é. Mas não me pergunto sempre. Porque eu também deixei de ser.
É lindo pensar com um sorriso.
Bonito juntar na mesma frase as palavras fé, tempo e mudanças.
O poeta disse que se tem que ser, tem muita força ou coisa assim, e sim, eu acredito. Não porque quero acreditar, mas porque sou feita de fé e da certeza de que o que o amor desenha, ninguém apaga.
Eu nem tentei apagar. Só guardei na gaveta dos meus desenhos mais lindos e inacabados, esperando a inspiração voltar pra terminar de pintar.
E que volte mais forte, mais bonita e pra ficar.


Ouviu? Um anjo disse amém.


[K]

5 comentários:

  1. Adoro ler os teus textos, é tão suave, tão doce, é uma delícia passear neste jardim de palavras, onde a cada letra me sinto cada vez mais encantada.
    É tão lindo a forma, o jito, o que você escreve!
    E que seja sempre assim, de esperanças, e não de esperas.
    Que os anjos sempre digam 'Amém!'

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  2. Karla que lindo! Dá vontade de sentar com você e ficar horas e horas conversando sobre amor, saudade e esperas. Confesso que ainda espero e tenho pouca esperança, mas seu texto me deu fôlego novo pra acreditar! Você tem mão de fada. Fada que adivinha o que vai no coração das pessoas! Beijos!
    Camila

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  3. Guardar o desenho até arrumar inspiração é infinitamente melhor que jogá-lo fora. Mudamos muito e o jeito de encarar a paisagem muda tbém.

    E quando um anjo diz amém... tá feito!!!

    beijo!!!

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  4. A esperança é uma espera indisposta a desistir.

    Certifique-se que sua esperança não depende.

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