quarta-feira, 31 de agosto de 2011

e que seja sempre leve.




Essas surpresas bonitas, que Deus assopra na vida da gente, e se espalham pelos dias cinza, trazendo a força que faltava.
Esses sorrisos abertos, que transbordam da alma, e enchem a vida da gente de sol.
Essas palavras doces, de uma doçura que sai lá do coração e que tocam, sem encostar.
Uma fragilidade que pede cuidados, e carinhos, e aumenta o nosso querer bem.
Uma vontade que seja pra sempre, com a mesma beleza, leveza, intensidade. (E há de ser.)
Um amor que cresce, fica forte e nos fortalece.
E que dure. Que sempre brilhe. E que continue sendo suporte e paz.
Porque amor dura pra sempre. E é amor. Meu coração já me falou.



Karla Tabalipa

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ela é toda luz.






Ela é toda prosa.
Um rosto que brilha, um olhar que chama, uma voz que te faz ficar.
Palavras que saem da alma, e perfumam o dia de quem lê.
Ela é toda linda, toda encanto, toda paz. E eu, diante dela, sou todo desassossego.
Ela é toda arte, toda canção.
Ela é toda poesia. 
De alma, sorriso e coração.






Karla Tabalipa




Meu bem, enquanto você vai com as palavras, eu já voltei com a poesia.






Karla Tabalipa



Saudade de amizade que ficou pelo caminho, dói mais do que a falta do amor que se perdeu.



Karla Tabalipa

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

fragmento.







Vai menina! É hora de sacudir as mágoas e sair por aí sendo MUITO feliz!




[K]

RenovAR





Coração aberto, pra felicidade entrar. Novos ares, novos olhares, pronta pra [re]amar.
Desarmada para as coisas boas. Que venha o tal do amor. ‘De mim por mim’, em primeiro lugar.
Sorrisos que vem de dentro. Renovando sentimentos, jogando fora velhas mágoas, velhas esperas, o velho querer. Livre para. (seja lá o que vi[v]er.) 

E diariamente, mentalmente, eu repito: E que venha doce, e que seja leve. Que chegue devagar. Amor daqueles de perfumar a alma todinha, e fazer coração se encher de flores e cores. Assim.
Então eu abri as cortinas da vida, e o sol entrou com força ocupando todos os espaços de mim. Não dou mais lugar pra sombra morar. A luz da nova vida, ofuscou a escuridão que o passado me deixou de presente.
Os dias seguem nublados lá fora, mas dentro de mim, o sol está de cegar qualquer sentimento ruim.
Encontrei a tal paz, baby. E ela veio pra ficar!


[Yeah!]


[K]

fragmento. (do fim)





E aqueles dois, volta e meia brincando de fim, acabaram se acostumando a ser ausência. Já não doía mais.




[K]

a.m.i.z.a.d.e.





Das pessoas que vão ficar pra sempre, ele é uma delas.
Porque quando eu olho pra trás, eu o vejo em momentos difíceis, e em sorrisos de verdade.
Das horas de conversa jogada fora, onde na maior parte delas, ele foi o ombro, o suporte, a paz no meio do furacão que era minha vida naqueles dias.
E eu só tenho coisas boas pra falar dele. E bonitas. Que deixaram saudade.
Agora tem a distância que é só um detalhe, perto do carinho imenso que tenho por ele.
Carinho que nunca acaba porque é de verdade.


Amizade que veio pra ficar. Que nada atrapalhe, nem nos afaste de coração.


Amém!


(O aniversário é dele. O presente é de quem o tem por perto.) (:




ass: tranqueira. =P






[K]



segunda-feira, 22 de agosto de 2011

no baú.

Imagem no cd: de Jana Magalhães



O que você faz com as lembranças dele? Eu falo das materiais, já que as que carregamos no peito tem vontade própria e algumas ficam ali pra todo sempre.

Falo de cartas, fotografias, vídeos, e-mails, etc...
Já fui de jogar fora, e confesso que me arrependo. 
Há quem diga que são só objetos, mas assim como as músicas, eles podem nos trazer lembranças tão lindas. 
Agora, eu guardo tudo. Fora do alcance dos olhos. Raramente olho, mas sei que estão ali, materializando o que restou de uma história bonita.
Guardo com as músicas que não ouço mais, os vídeos que não vejo mais, e os abraços que ‘nunca mais’ vou ganhar, mas ainda assim, guardo com carinho.
É que ajuda a acreditar. Na beleza que o amor traz à vida da gente. Nos dias cheios de sol por todos os cantos. Nos sorrisos que eternizam momentos...
Porque se eu acredito em um futuro feliz, é porque o passado me provou que felicidade existe.


[Então eu guardo o passado em uma caixa bonita, que é pra nunca mais esquecer todo-o-bem-que-ele-me-fez.]


[K]


domingo, 21 de agosto de 2011

E hoje o dia acordou lindo




É que eu acordei com os olhos de estrela, brilhando de tanta esperança, ou fé, chame como quiser.
Vontade de dias bonitos, e em paz.
Seja com sol ou barulho de chuva batendo na janela.
A ida à padaria, o sorriso do vizinho no elevador, a criança falando coisas bonitinhas na rua, o cheiro de pão quentinho.
A senhora cheia de ânimo, que adora me parar pra conversar..
Ah, a vida. É bonita, né? Nem sempre doce, nem sempre leve, mas é vida! E é minha. E na maioria das vezes, eu escrevo meus dias.
Porque acredito em sorte e merecimento, mas acredito também em livre arbítrio, e na força que as vontades tem quando andam de mãos dadas com a fé. (Ou a esperança, escolha o que quiser.)
Escolha. E aja. Sei lá quantos dias a gente tem pela frente. Sei lá quantas idas à padaria a vida vai me deixar viver.
Sei lá. Só sigo.
Acreditando, caminhando e cantando. E compondo a minha canção.


[K]

silêncio que grita




Palavra foi feita pra tocar. Ou pelo menos tentar.
Mas sempre temos a escolha de falar. Só se perde da nossa vida, quem já morreu.
Com todas as outras pessoas, as palavras podem ser ponte, podem ser o toque a distância, o abraço que aperta o coração, a peça que falta pra mudar o nosso rumo.
Só falando pra saber se toca ou não toca.
Só falando pra ouvir a resposta. Ou o silêncio.
Difícil é organizar as palavras quando elas são muitas e transbordam junto com uma imensidão de sentimentos.
Difícil é juntar palavras e coragem, quando ficar em silêncio é mais seguro e aparentemente o mais certo a se fazer.
Acontece, que eu tenho medo.
De jogar em você palavras tão cheias do que eu sinto, e elas voltarem sozinhas e doendo ainda mais.
Eu tenho tanto medo de que nossos sentimentos não sejam sinônimos.
Ora medo, ora orgulho, ora esperança, ora a quase-coragem. (que passa rápido o suficiente pra que eu não fale.)
Mas sempre vontade.
É que eu tenho tanto-tanto-tanto pra te falar, baby.
Me calo, então.



[K]

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

de esperança, não de espera.


Eu não vivo de esperas, babe. Mas carrego no peito um punhado de esperança, da forte, com fé e muito querer.
Mas vivo, sem me arrastar, sem a esperança pesar, sem esperar.
E sigo, querendo, lembrando volta e meia, criando novos-momentos-bonitos pra guardar naquele baú onde parte do que você foi, vive.
Me pergunto se ainda é. Mas não me pergunto sempre. Porque eu também deixei de ser.
É lindo pensar com um sorriso.
Bonito juntar na mesma frase as palavras fé, tempo e mudanças.
O poeta disse que se tem que ser, tem muita força ou coisa assim, e sim, eu acredito. Não porque quero acreditar, mas porque sou feita de fé e da certeza de que o que o amor desenha, ninguém apaga.
Eu nem tentei apagar. Só guardei na gaveta dos meus desenhos mais lindos e inacabados, esperando a inspiração voltar pra terminar de pintar.
E que volte mais forte, mais bonita e pra ficar.


Ouviu? Um anjo disse amém.


[K]

sábado, 13 de agosto de 2011

fragmento [do que ainda dói]




E eu, como boa geminiana que sou, sou feita de contradições.
E carrego no peito aquele que vou levar pra sempre, mas que - definitivamente - virou nunca mais.




[K]

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Sobre a saudade. (de sempre)




Eu só queria ligar.
Falar que sinto falta, e que meus dias têm sido cinza por dentro depois que você se foi.
Porque você não foi inteiro. Você ficou na vontade e nas lembranças mais lindas, que insistem em me mostrar todo o tempo o quanto fui feliz com você.
Queria falar de saudade. Da novela. Do livro que tenho lido.
Queria ouvir sua voz entregando que eu também virei saudade, e que seu coração volta e meia te faz lembrar quando ‘nós dois’ éramos presente.
Eu preciso tanto falar. Meu silêncio grita. E esse desprezo de mentira que sinto por ti, machuca essa alma tão acostumada a falar desse amor. Amor que ainda mora em mim, talvez por ser (tão) de verdade.
Então eu não falo. (E escrevo.) E sinto essa ausência doer, como se fosse ontem o dia que você deu tchau.
Tchau, sim. Porque o mesmo instinto que disse que você iria embora, agora me diz que você vai voltar. Então eu vou falar tanto. Vou falar tudo. E vou deixar transbordar em forma de palavras tudo que tem sufocado o meu coração.

Sabe a saudade? Então! Todos os dias ela me pergunta de você.


[K]

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Despida do que eu sou.



“Não vai se apaixonar” ele disse rindo, forjando um ar de superioridade que, definitivamente, ele não tem.
Abriu minha blusa com cara de quem faz isso com muita frequência.
E dizem por aí que faz. E isso me fez sentir um pouco de tesão por ele, e por aqueles braços que, apesar de grandes e fortes, não são o suficiente pra acolher o meu mundo.
E eu, lutando contra mim mesma e todas as minhas convicções, resolvi zerar minhas vontades aquela noite.
Depois de muita insistência dele, eu cedi. Porque, mais do que carente, eu andava curiosa. E foram tantos elogios...
Eu ali, sem amor, sem paixão, só álcool e vontade, resolvi (literalmente) dar o melhor de mim.
O tirei do controle da situação. O empurrei pra cama. Abri sua calça entre beijos e sussurros. Pedi que puxasse meus cabelos. Mandei me bater no rosto. E de luz acesa, ele me viu despida do que eu sou.
Homens como ele não me interessam e me cansam, e ali eu me testava.
Não tinha que ter amor. Mas vontade e paixão ficam muito mais gostosas andando lado a lado.
Eu saí de lá sem vontade. Principalmente, sem vontade dele.
E vazia. Com sensação de tempo perdido. E pensando a respeito dele, o contrário de tudo que me falaram.
Homem assim não me prende.
Homem que segue roteiro, que se guia pela vaidade e só. Que não sabe prender pelo olhar, por palavras, pela delicadeza.
E ele ganhou a noite e mais uma na lista. E eu reforcei a certeza de que a solidão compensa muito mais do que minutos de energia jogada fora com quem sabe dominar meu corpo, mas não consegue ter o menor domínio sobre o meu coração.


[K]

terça-feira, 9 de agosto de 2011

solidão a dois.





A solidão esmaga o amor.




[K]

fragmento. (de nós)





Então me coloca no colo qualquer hora dessas e diz o quanto me ama, precisa de mim e sente minha falta. Mas não diz agora não... Espera eu estar distraída, fingindo não estar esperando tanto por isso.




[K]

domingo, 7 de agosto de 2011

O peso e a beleza de ser.

Jay Vaquer na vitrola ~~>




Difícil ser de verdade. Com todo o peso da insegurança, das saudades constantes, do tédio gigante, da procura eterna pelo abraço perfeito.
Volta e meia revirando o passado e querendo voltar no tempo.
E perder dias fantasiando o futuro.
Falar o que (não) condiz.
Esconder o que sente. Se expor demais. Se arrepender, e pedir desculpa entre lágrimas.
Se ferrar volta e meia. Ferrar os outros de vez em quando.
Achar que vai morrer de tanta nostalgia.
Sofrer por não ser correspondida. Ficar chateada por não corresponder.
Difícil carregar todo esse peso de ser inteira.
E se contradizer entre o que a razão nos manda falar e o que o coração grita que sente.
Não tem sido fácil ser eu. Às vezes, até metade de mim me complica, me tira o sono, me revira o estômago.
Porque entre o quero e tenho, existe uma distância enorme, e o querer tem pedido tanto pra acontecer, que dói.
É que ser de verdade, não é ser transparente. Ser de verdade é acolher tudo que eu sou e seguir com orgulho de ser.
Porque eu tenho tantos defeitos, tantas manias feias, tanta coisa pra mudar. Mas o que me faz ser de verdade, é admitir que tudo isso faz parte do que eu sou. E que a perfeição e eu andamos bem longe uma da outra. E que apesar de pesar, eu gosto de ser assim. Então eu abraço tudo que sou e me trato com todo o amor que uma pessoa de verdade merece ser tratada.



[K]

ai ai... (:




É que ele me desperta a vontade de parar tudo pra ficar com ele, inclusive o tempo. Largar compromissos, e ficar dias, meses, anos naquele abraço que parece que foi feito pra eu morar.
E me dá vontade de deixar todas as janelas do msn piscando enquanto ele devaneia sobre meu texto novo, e diz (em tom de reclamação) que eu pareço deprimida e com saudade de quem não me merece. 
Gosto quando ele implica com as minhas amizades do sexo oposto, e vê segundas intenções em qualquer elogio de outro cara.
E acho tão fofo quando ele fala que sou simpatica com todo mundo, cheio de orgulho de mim.
Ele me apresentou Charles Bukowski, me fez gostar de Eric Clapton e baixou pra mim vários filmes do Woody Allen.
Aprendeu comigo a gostar do que a Tati Bernardi escreve, e até passou a ler Clarice Lispector e Caio Fernando Abreu.
Dizem que nossos signos não combinam, mas esqueceram de avisar nosso coração.
Porque entre nós dois sobra sintonia e vontade de estar perto, junto, dentro.
E depois dele, passei a ter preguiça dos outros.
Depois dele, passei a sentir vontade de deixar o resto do mundo pra depois.


[K]

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

fragmento.




Tanta saudade. Tanta mágoa. Tantas perguntas sem respostas. Tanta lágrima guardada. Silêncio que sufoca. E eu tenho tanto pra te dizer... Me calo, então.




[K]

pensando alto. (again)



Removi das redes sociais. Parei de fuçar a vida dele.
Não procuro mais.

Deletei os e-mails, fotos, mensagens no celular. Até o número de telefone eu deletei da minha agenda.
Agora só falta remover do coração.



Difícil não?




[K]

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Do verbo esquecer. (Às vezes cansa.)





- Tão chateada com você, que dessa vez quem quer deletar tudo sou eu...
- Faz isso não, seria a terceira vez que você me excluiu...
- Mas eu vou excluir você de dentro de mim.
- Eu já tentei. Não funcionou. Quem sabe pra você funcione.



(Amém, ela pensou. Amém.)





E se eu não posso ter, que eu tenha forças pra esquecer.





[K]



terça-feira, 2 de agosto de 2011

Do verbo esperar. (É que às vezes vale a pena.)




Passou sem ser.
Mas virou lembrança linda.
E ele saiu da minha vida, mas ficou no peito apertado de tanto querer.
Como gente que passa na vida da gente, só pra fazer o bem. Deixar nosso coração em ordem, fazer a gente lembrar que felicidade existe e que gostar de alguém pode ser bonito sim.
E ver alguém retribuindo o carinho que a gente sente, enche a vida de uma paz...
Vontade de ficar perto. Que volta e meia doía.
Telefonemas que roubavam sorrisos.
Promessas que ele fazia e meu coração acreditava.
Deu certo sim. Ele preencheu páginas da minha vida que eu farei questão de ler volta e meia.
E tem tantas páginas em branco esperando uma história bonita.
Quem sabe.
Como dizia o poeta, o que tem de ser, tem muita força.
E eu acredito. (Acredito, querendo muito. Porque às vezes vale a pena.)



[K]