quinta-feira, 29 de setembro de 2011

reencontro.





Hoje consigo aceitar que se não me faz bem, não é pra ser.

Estou certa de que Deus fecha uma porta e abre duas janelas.
Que é só me virar pro sol que não consigo ver a sombra.
Que algumas pessoas são sim substituíveis.
Que paixões vão e vem e que amor de verdade não termina!
Hoje só minha consciência pode me condenar, e sem falsa modéstia, raramente isso acontece!
Valorizo cada erro que cometi, pois embora pareça clichê, eles me fizeram crescer, ser quem sou, e valorizar ainda mais meus acertos.
Não esqueço o passado, mas poucas coisas que passei eu gostaria de reviver.
Tenho a sorte de poder dizer que hoje é melhor que ontem, e as pessoas que me cercam hoje são tão preciosas quanto muitas que ficaram pra trás por falta de opção, e mais do que todas que escolhi deixar pra trás!
Quem não me merece não vai me ter por perto, e me sinto digna de ter por perto quem eu desejar ter.
Minhas atitudes independem da atitude de outra pessoa, e nem sempre eu digo o que condiz.
Espero ser fraca muitas vezes nessa vida, diante das tentações que ela me oferecer.
Voltei a ser o que era há alguns anos, tive um reencontro comigo, com a diferença de que dessa vez não é qualquer pessoa que vai me desviar do que eu realmente quero. 
Não me anulo por mais ninguém, e hoje em dia, ninguém me inspira mais do que eu mesma!


Karla Tabalipa


p.s: texto antigo, do blog 'da cor do amor', mas perfeito pro (meu) momento.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Primaverei




Me deixa seguir assim, carregando essa saudade que não passa, mas não esmaga minha alegria de viver e esses sorrisos diários, de quem só tem o que agradecer.
Se levo esperas e esperança no coração, é porque também guardo uma lembrança bonita de dias mais bonitos ainda.
E algo me diz que ainda virão novas inspirações, essas que a primavera traz, pra florescer a vida da gente. 
O mundo gira (mas gira sem parar), os sorrisos se renovam, os abraços mais verdadeiros nunca me abandonam, e a vida têm me esfregado na cara, lindos motivos pra ser feliz.
O sol voltou a brilhar com força. Lá fora e aqui dentro do peito. 
Sou toda luz outra vez.



Karla Tabalipa

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

So(l)rrisos pra você.




Amanhã é seu dia. E eu já olhei pro celular umas 500 vezes pensando em jogá-lo na parede, ou pela janela, ou em qualquer lugar bem longe de mim, pra que eu não ceda à vontade enorme de te ligar.
Desde que te conheci penso nesse dia. Até já havia planejado o que faria. Te mandaria pelo correio um presente e uma carta com o meu cheiro, ou iria eu mesma, pessoalmente entregá-lo. (O presente, o cheiro. E eu.)

Mas planos (esses de amor) na minha vida não fazem muito sentido, não dão certo, não acontecem. Parece que aqui, é tudo na base da surpresa, do ‘era pra ser e não foi’.
Passávamos horas conversando ao telefone, planejando tanto, querendo ainda mais, e agora está chegando seu dia, e eu não vou fazer parte dele. Seria a primeira a ligar, ou viraria a noite falando com você e te daria parabéns à meia-noite.
E escreveria um texto contando o quanto gosto de você, e o quanto você me faz bem.

Mas falta pouco pro amanhã chegar, e eu não vou fazer nada, além de falar (pela milésima vez) que sinto saudade, que queria que tivesse sido diferente, e que ainda te carrego no coração. Continuo sem saber o nome do que você foi pra mim. Aliás, o que você foi  (desde o primeiro ‘oi’) e continua sendo.
Continuo te querendo imensamente bem.
Então, te desejo as mesmas coisas boas que sempre desejei.
Que você passe seu dia sorrindo, um sorriso que vem da alma. E que algo lindo te aconteça.

Não vou mandar carta ou presente. Não vou aparecer de surpresa. Mas, mentalmente, te mando sorrisos, um abraço longo e apertado, e uma saudade que não cabe em mim.

Felicidades, menino-dono-do-sorriso-mais-lindo. (e do meu coração)



Karla Tabalipa


[E não é a toa que seu nome começa com S de Saudade.]

Confraria dos Trouxas





Ei, hoje eu tô aqui:






Confraria dos Trouxas




;)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

e o que era doce...




O que ele não entende, é que eu não quero mais.
Acho que ele não sabe lidar bem com fim, e quer recomeçar.
Voltar àquele último dia e continuar sendo pra mim aquele moço que me revirava o estômago, e os pensamentos.
Nunca pensei que diria isso. Não dele. Mas meu coração não acelera com ele por perto. E eu não abro a janela de msn dele pra ficar olhando por horas a mesma foto. Sem falar nada. Com mil coisas a dizer.
Consigo imaginá-lo com outra e ainda torço pra que sejam muito felizes.
Não o comparo com os outros caras que me olham na rua, ou me pegam forte pela cintura em uma balada qualquer.
Não sinto vontade de sentar no chão da cozinha, pra chorar pensando nele, enquanto bebo e envio mensagens sem sentido no celular, pra me arrepender no dia seguinte.
Eu não penso nele. Eu lembro às vezes, como lembro de qualquer outra pessoa no mundo. Só mais um. Quem diria.
Já foi bonito um dia. E eu já quis que durasse pra sempre.
Já doeu um dia, e eu já pensei que iria doer o resto da vida.
Não virou saudade, nem vontade, só lembrança de um tempo distante.
Que foi doce sim. Mas, definitivamente, acabou.


E aquela música – que era tão nossa - bem que dizia: Volte amanhã pra me ouvir te dizer nunca mais.




[K] 

primeiro capítulo.



E entre linhas e pernas, eu ganhei você.
Te trouxe pra perto com poesia. Te prendi no amor. Te sufoquei nas dúvidas. Te fiz se dar. E fiz doer. Inspiração no papel. Piração na cama. Distância. Vontade. Ausência. Saudade. Reencontro. Desejo. Molhados. Ora lágrima, ora suor. Amor. De verdade.
Tanto querer. Ficar pra sempre. Ir embora, pra nunca mais voltar.
Minha boca que te fazia querer ficar. E querer sumir. Te engolindo, te agredindo.
Intenso. E tenso. Mas sempre-querer. Dentro. Forte. E mais, o tempo todo. Chão. Escada. Carro. Piscina. Cama, cama, cama. Chuveiro. Água gelada que esquentava o amor. Nós dois e os lençóis. O sol e você me esquentando. A noite chegando e nós dois amanhecendo. Tão dentro de mim. Pra sempre. Entre mente, coração e vontades.


Karla Tabalipa

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

nós





Entre palavras e linhas. Poesia.
Entre dia e noite, lembranças.
A todo momento, ausência.
Na cabeça e no corpo, vontade.
De esperança ou espera: o tempo.
Bocas e quadris, encaixe.
Eu e você, saudade.


Karla Tabalipa

Sobre a leveza




Cores, flores, leveza, estrelas, doçura, nuvens e sorrisos.
Sei que eu repito essas palavras muitas vezes, em todas as frases, em todos os textos.
É que meus dias têm sido desse jeito, compostos por essas delicadezas.
Feitos dessas bonitezas da vida, que fazem tudo parecer mais...leve.
Que Deus permita que eu siga bordando meus versos com milhares de cores e flores, e lindezas, assim.
Transformando passado em poesia, desenhando no presente, um futuro mais bonito. E doce. E todinho enfeitado de fé.


[amém]


Karla Tabalipa

domingo, 18 de setembro de 2011

E eu colho versos no sorriso dele.


E depois dele, eu passei a andar nas nuvens, enxergar estrelas no teto do meu quarto, sorrir sozinha, sorrir pro mundo, sorrir pra sempre.
Porque ele veio de mansinho e deixou tudo mais leve, inclusive eu.
E quando vai embora, eu fico em paz, porque ele sempre volta.

E traz com ele o melhor abraço, o beijo demorado, o sorriso mais lindo.
Ele, o violão dele, e aquele perfume de felicidade que só ele tem.
Ele sempre me deixou livre pra ir. Mas eu e meu coração decidimos ficar.
Porque não tem coisa mais linda nessa vida, do que acordar e vê-lo ao meu lado.


(Mais bonito do que ver o sol se pondo, é ver seu sorriso se abrindo quando me vê chegar.)


Karla Tabalipa

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

outra vez.





Então você se agarra a última esperança, porque desistir é aceitar que acabou.
E aquele querer continua tão grande aí dentro, que se você tentar matá-lo, vai acabar morrendo com ele.
Aí você finge que esqueceu, enquanto espera a hora certa de entrar em cena, e mostrar pro mundo, quem é a ‘mocinha-protagonista’ da história daquele moço. 




Karla Tabalipa

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

pintando sorrisos em mim




Hoje eu sentei na varanda e fiquei horas colhendo estrelas com os olhos.
Fiquei brilhando por dentro, irradiando uma paz que há tempos se apagou, e só hoje voltou a brilhar.
As tristezas que eu levava comigo murcharam, definitivamente. As joguei fora. Não guardo mais velhas dores e nem amores desbotados.
Tem tantos sorrisos brotando por aí. Cuidarei deles, pra que nunca morram.
E vou seguir assim. Plantando otimismo, pra colher FELICIDADE!




Karla Tabalipa

domingo, 11 de setembro de 2011

(E)LEveza!




Bordei minha felicidade, com os beijos daquele moço...
E a cada toque dele, se abria mais meu coração.
Pintei dias bonitos com o sorriso daquele menino, que passou a morar no meu peito, e trouxe pra minha vida mais flores e mais sol.
Colhi alegrias cada vez que os olhos dele pararam nos meus.
Brilhei inteira, com uma luz que vinha lá da alma.
Senti cheiro de paz. De tranquilidade.
Ele guardou no bolso dele as esperas, a saudade, e as lágrimas que doíam.
E me jurou nunca mais me devolver. Daria fim nelas. E um começo lindo pra nós dois, todos os dias. A noite foi chegando, e eu amanhecendo dentro do abraço dele!



Karla Tabalipa

sábado, 10 de setembro de 2011

reticências



Todo mundo dizia que ele nunca foi com outra, o que era com ela.
E ele dizia a mesma coisa. E tantas outras bonitezas de se ouvir. Demonstrações públicas de um afeto que transbordava.
Eram tão diferentes, e se completavam mesmo assim.
Tipo encaixe perfeito. De bocas, de quadris e de vontades.
Ela bossa nova, ele rock and roll.
Ela Florbela Espanca, ele Friedrich Nietzsche.
Ela intensidade, ele equilíbrio.
Ela poeta, ele inspiração.
O tempo que cura, também afasta. As diferenças que completam, também minam um relacionamento.
A poesia virou rotina, as palavras bonitas faltaram, o que era doce, realmente acabou.

Ele ausência. Ela silêncio. Os dois, saudade.


Karla Tabalipa






Bendito seja o sorriso nosso de cada dia.



[Amém]




K.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

'seja como for, mas seja.'




Quando uma pessoa deixa a gente, é engraçado, mas por mais que o amor demore a ir embora também, um dia ele vai. Com o fim do relacionamento, nada dura pra sempre dentro de nós. Nem o amor, nem a saudade, nem as mágoas. É, eu sei, algumas pessoas só guardam mágoas dentro de si, mas eu me recuso a ocupar espaços de mim com sentimentos ruins.


Pensamento positivo esmaga o rancor. E eu mentalizo momentos melhores e passo a acreditar neles, até que um dia, eles virem realidade. Não é pra ser feliz que a gente vive? Alguém disse isso, e eu? Eu concordo e faço valer.

Me disseram que, se eu perdoei, é porque não me importo mais. Mas eu sempre me importo. Não gosto de olhar pra trás e poder contar inimizades, principalmente com quem fez diferença na minha vida.

Mas eu, como boa geminiana que sou, acredito em felizes para sempre, ao mesmo tempo em que acho que nada dura eternamente. E da mesma forma que os sentimentos vão, eles podem voltar.
Sim sim, a velha história do mundo que gira, e que nada nessa vida é permanente.
Tem tanto amanhã pela frente! E se tem uma coisa que a vida gosta de fazer com a gente, é surpreender. Então eu não digo esqueci ‘pra sempre’, ou ‘nunca mais’ nós dois. Até o primeiro namorado pode voltar e ser o último.

Até uma amizade adormecida, pode ser meu maior suporte em um dia difícil.
No amanhã moram milhares de possibilidades e eu não digo nunca pra nenhuma delas. Eu escolho alguns caminhos, evito outros, mas sei que muitos deles o destino é quem escolhe por mim.
Então, que seja o que tiver que ser. Mas que seja leve. Que seja doce. E que tenha fé.

E que venha o futuro e nos surpreenda, trazendo pra nossa vida dias cheios de sorrisos e coração sempre em paz.


Karla Tabalipa

do que restou.





Aí ele foi embora da mesma forma que chegou: revirando o coração e o estômago, fazendo o mundo girar mais devagar, bagunçando minha vida, me tirando a paz.
E se isso parece drama, é porque você não viu a bagunça que fiquei por dentro quando ele partiu.
Porque ele foi, e a saudade ficou, e ficou gigante, ocupando todos os espaços do meu pensamento cansado. De tanto lembrar, de tanto querer, de tanto apanhar.
Foda-se o tempo que cura, o mundo que gira, as janelas que se abrem quando a porta se fecha.

Foda-se se ele não me merecia, com todas as suas mentiras e juras da boca pra fora.
Dane-se essa liberdade vazia. Eu era feliz quando morava no peito dele.
E fui despejada sem aviso prévio. Ou vai ver o aviso chegou e se perdeu na desordem que andava a minha vida.

Queria tanto que ele voltasse. Nem que seja pra buscar o que restou quando ele se foi, mas ainda o pertence.

Eu e esse amor que não morre nunca.


[E entre tudo que ele poderia ser pra mim, ele escolheu ser saudade.]




Karla Tabalipa



segunda-feira, 5 de setembro de 2011

então fica.




É que tinha tudo pra não dar certo. Tinha tudo pra não acontecer.
Depois de amores tumultuados e mal resolvidos, e coração cansado, eu deveria desacreditar naquele sorriso com cara de promessa de que tudo ia ficar bem.
E ele me via com cara de choro, e fingia que não sentia tristeza por saber o que me fazia chorar.
E eu fingia que estava tudo bem, cada vez melhor, e que a saudade que eu sentia era só dele e do seu abraço tão bom de morar.
Os dias foram passando. E volta e meia eu tropeçava no passado e despejava nele minhas frustrações.
Não quero mais. To com saudade. Acabou. Preciso de você aqui.
Eu o deixei ir embora, porque não gostava dele.
E ele não ia, porque gostava demais de mim.
E de tanto fazer força pra ficar, ele me deu a força pra seguir.
E acreditar que o amor e a paz podem andar de mãos dadas.
E (re) acreditar em amor. E amar acreditando. Em paz. Pela primeira vez.



Karla Tabalipa